segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Semana da produção musical no Ableton Live – Parte 1 – Mash-ups


Por: Ilankriger

Quero começar a produzir por onde eu começo?


Fazendo reedits e mash-ups. Essa é a uma forma rápida de entender como o Ableton Live trabalha com áudio – o melhor disso é que com pouco esforço, você vai ter um excelente resultado que pode ser levado para a pista imediatamente.

Você sabe o que é Mash-up?

É uma técnica parecida com o re-edit mas neste caso, são misturadas duas ou mais músicas.

Mas por que eu vou fazer Re-edits e Mash-ups:
  • Introdução a produção musical: um artista leva anos aprimorando a sua técnica para virar um produtor musical, os Re-edtis e Mash-ups não precisam de um conhecimento tão a fundo, e permitem que você desenvolva as suas habilidades como produtor musical;
  • Tempo de criação: a produção de uma música varia entre 6 e 12 horas, um excelente re-edit/mash-up pode ficar pronto em menos de 10 minutos;
  • Diferencial: todo mundo tem as mesmas músicas, com re-edtis e mash-ups você vai ter material exclusivo para tocar em seus sets;
  • Velhos hits, novos hits: com os mash-ups é possível resgatar músicas antigas e levar elas para a pista de dança;
  • Como você quiser: você gosta de músicas curtas, longas, breaks longos, curtos? Os re-edtis permitem que você deixe a música no seu gosto.
Quer começar a fazer ou melhorar os seus Re-edtis e Mash-ups?

Sim!!

Pensando nisso, fiz uma coletânea completa com tudo o que você precisa saber:

Essenciais:

Artistas:
Conceitos:
Mash-ups com vídeo:

domingo, 30 de janeiro de 2011

Domingo de sol


Estou eu aqui em casa em mais um domingo ensolarado. Que por sinal não tem quem aguente sair de casa agora...

Hoje vou postar um remake tribal house feito pelo DJ e produtor musical Alex Hunt "The Violinist – The Riddle", que tá muito foda. Vale a pena o confere:

THE VIOLINIST - THE RIDDLE (2011 ELECTROSAINTS & CLEYTON RODRIGUES CELTIC MIX) by Djalexhunt

Também tenho outra novidade: No blog do Ilan Kriger, ele está fazendo uma compilação denominada de "Semana da Produção Musical no Ableton Live", onde tem vários tutoriais de como utilizar este software. E eu estarei repostando aqui os 5 artigos da compilação durante a semana.

Fique ligado nas novidades do E-music Cult...

Abrasss

Peace4ALL

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coração Egoísta


"Ó coração
se tu soubesses que o amor é livre,
não sofria tanto
por querer prende-lo dentro de ti somente."

Por:
Crônica Mendes

Djs na atividade em 1992 !

Eu vi este vídeo no blog do Felippe Senne.

Ele é uma reportagem feita pelo Fantástico em 1992. Participam da entrevista grandes nomes como Ricardo Guedes, Iraí Campos, Mau Mau...

O que me chamou mais atenção é como eram as lojas de discos, principalmente a venda por telefone. É muito louco !

Vale a pena dar um confere no vídeo e ver como essa arte é mágica.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Numark, controladora MIDI DJ 2 Go


A MIDI DJ 2 Go é uma controladora que eu defino como simples e objetiva.

Pequena, ela não apresenta knobs, faders e pads que a maioria das controladoras de outros fabricantes apresentam. Ela conta com dois decks com jogwheels, controle de pitch e volume (para cada deck), botões de cue, play e pré-escuta, controle de volume do fone de ouvido e um crossfader, além do cada vez mais popular botão Sync. Também apresenta um seletor de música que dispensa o uso do mouse.

A DJ 2 Go é compatível com qualquer software que utilize o protocolo MIDI e sua conexão com o computador é feita através de uma porta USB 2.0, que também serve como fonte de energia. Quem comprar a controladora receberá uma versão exclusiva do software Virtual DJ, adaptado para o melhor uso do equipamento.

Eu ainda não sei quanto ela vai custar no Brasil (com o tanto de impostos que cobram por aqui), mas que fiquei com vontade de ter uma eu fiquei.

Logo abaixo segue um vídeo demonstrativo. E para mais informações acesse a pagina oficial do produto.



Fonte: DJBan

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Xxxperience . . .


Está no ar o vídeo oficial que mostra como foi o festival de 14 anos da XXXPERIENCE, que aconteceu dia 14 de novembro de 2010 na Arena Maeda, em Itu (SP), reunindo cerca de 30 mil pessoas com atrações como Paul van Dyk, Sasha, Richie Hawtin, Mark Knight e Afrojack, dentre dezenas de outros.

Com 2011 em pleno curso, agora as expectativas ficam em torno da abertura da tão esperada TOUR DE 15 ANOS do núcleo mais sólido da música eletrônica brasileira, que começa com o Some Festival (07 de março no club Green Valley, em Camboriú/SC) e termina com a Edição Especial de 15 Anos, no dia 10 de dezembro de 2011.



http://www.xxxperience.com.br/
http://www.twitter.com/xxxperience

Fonte: BaladaPlanet

O menino que quis roubar o Sol

"Teve um menino que quis roubar o Sol,
tentando alcançá-lo subindo no alto do morro.
Pelejando ladeira acima, e o suor escorrendo rosto a baixo num animo que
disfarçava o cansaço.
Descalço, por entre os dedos, pequenas pedras se abrigavam e de vez em
quando o desconforto lhe roubava alguns preciosos minutinhos,
tirando-as dali.
O morro que de longe parecia pequeno, de perto era gigante tão quão a
fantasia do menino.
Dizia que ia colocar o sol num pote de vidro e levar para casa na esperança
de aquecer o coração frio e bruto do pai, aquecido até então pelos goles.
O mapa da escalada, desenho colorido, havia ficado lá em baixo nos primeiros passos.
Pensava:
Mapa pra que, é só subir reto.
Começou cedo, mas o tempo diminuía logo a luz se tornou trevas e o menino se perdia. O sol se
foi, veio à noite.
Ao chegar ao alto do morro, descobriu a Lua e se apaixonou, sentiu-se feliz com a primeira
madrugada em claro. Depois adormeceu ali, onde mais tarde foi acordado pelos primeiros
raios

de sol da manhã, como quem dizia:
- Bom dia menino.
- Bom dia, dia.
Todo feliz, a decida do morro foi bem mais rápida e embalada que a subida.
Ao chegar em casa foi recebido com um forte abraço do pai, que num ato de desespero havia
prometido a Lua que iria para de beber se ela devolvesse seu filho.
Assim foi.
Essa é a história do menino que quis roubar o Sol e encontrou a Lua."

Por: Crônica Mendes

Agenda cheia para comemorar os 457 anos de São Paulo


Prepare a agenda. São muitos os eventos organizados para comemorar amanhã os 457 anos da cidade de São Paulo. Além da programação oficial, idealizada pela Prefeitura, com shows e até passeio turístico de trólebus pelo centro, há ainda um circuito cultural planejado pela iniciativa privada, que traz surpresas.
Wilton Junior/AE
Wilton Junior/AE
Sampa. Maria Gadú canta na Avenida Ipiranga

Quem nunca ouviu falar de "rapaziadas", por exemplo, vai descobrir no recital de piano do Teatro Cultura Artística do Itaim que era uma forma musical de homenagear o bairro no início do século passado. "O gênero é a típica valsa-choro", conta André Mehmari, de 35 anos, pianista e arranjador para orquestras de câmara como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), que participa da apresentação. "Eu conhecia a Rapaziada do Brás, que é um choro famoso, mas não sabia que existiam outras, como as da Mooca, Penha, Cambuci, centro, Ipiranga e Belém."

E a descoberta dessas partituras aconteceu por acaso. Era um domingo quando Telmo Geolito Porto, de 54 anos, diretor da Tejofran - um grupo de empresas de segurança, saneamento e outros serviços -, que patrocina o evento, resolveu passear na feira de antiguidades do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. "Em uma das bancas achei uma partitura de piano muito antiga com o título Rapaziada do Cambucy, com "y" mesmo." Ele comprou e saiu pesquisando em antiquários se existiam outras do gênero. E achou. "Quando peguei as obras me emocionei", diz Mehmari. "Os autores, quase todos italianos, eram personagens de seus bairros. É uma noção de comunidade que se perdeu."

Entusiasmado, Mehmari escreveu a Rapaziada da Cantareira, bairro onde mora, respeitando as mesmas características das obras encontradas, que têm em comum a harmonia e a divisão em três tempos.

Mehmari se apresenta na segunda parte do espetáculo, que tem como cenário a São Paulo do século passado. O ator José Rubens Chachá comandará o evento. Ele interpreta um mordomo, que conduz as pianistas, as senhoras do Grupo das Sextas-Feiras. As 50 primeiras pessoas que chegarem ao teatro não pagam entrada.

Foto. Quem estiver na Vila Madalena, na zona oeste, terá a chance de ver a 2.ª Mostra São Paulo de Fotografia, que reúne 300 imagens, espalhadas em 24 restaurantes, bares e centros culturais (www.mostrasaopaulodefotografia.blogspot.com). "A vila é um bairro onde se pode sair a pé, descobrindo coisas novas", diz o curador da exposição, Fernando Costa Neto.

O visitante vai poder ver as várias cidades que existem dentro de uma só. O coletivo Na Lata mostra a aldeia indígena Tekoa Pyau, no Jaraguá. Já o fotógrafo Tuca Vieira registrou o último dia de funcionamento do Gemini, cinema clássico da Avenida Paulista que fechou no fim do ano passado.

Nos Jardins, zona sul, o projeto N.A.U, bar itinerante montado em contêineres marítimos, inaugura amanhã espaço para exposições com a mostra de fotos das obras de Osvaldo Junior, o Juneca, artista plástico e ícone do grafite nos anos 1980.

Amanhã também é dia de cantos gregorianos, no Museu da Casa Brasileira, nos Jardins, e de Grande Prêmio no Jockey Club.

Saúde. Bate-papo, ioga e leituras de poema é a programação do Grupo Bem Estar e Felicidade, que estará no Pátio do Colégio, no centro. "A ideia é celebrar a vida e promover o encontro de pessoas", diz o médico Daniel Ferreira. Para participar, basta ir de azul e estar no local às 10h.

Serviço

CULTURA ARTÍSTICA-ITAIM. RAPAZIADAS, 17H30. TEL.: (11) 3258-3344. N.A.U. JUNECA, UM NOME QUE VIROU ARTE, TEL.: (11) 7826-4789. SESC INTERLAGOS. TITÃS, 16H, TEL.: (11) 5662-9542. AVENIDA IPIRANGA. SHOWS DE MARIA GADÚ, PAULO MIKLOS, PAULO RICARDO E MALLU MAGALHÃES, ENTRE OUTROS (GRATUITO). ANHEMBI PARQUE. IVETE SANGALO, 13H, (11) 6224-0400. JOCKEY CLUB. GRANDE PRÊMIO 25 DE JANEIRO, 14H, TEL.: (11) 2161-8338. MUSEU DA CASA BRASILEIRA. CANTOS GREGORIANOS, 11H, E RELANÇAMENTO DO LIVRO PATRIMÔNIO DA METRÓPOLE PAULISTANA, ÀS 13H, TEL.: (11) 3032-3727. PARQUE DO CARMO. REVOADA EDUCATIVA DE PIPAS E PAPAGAIOS, 9H, INSCRIÇÕES GRATUITAS NO LOCAL. PÁTIO DO COLÉGIO. GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE. ÀS 10H

Fonte: Estadão

Por: Valéria França

sábado, 22 de janeiro de 2011

A poesia do rap


Não nego minhas raízes, curto música eletrônica pra caramba, ela me envolve, me hipnotiza...

No rap o que mais admiro, é esta mesma a palavra: "admiração", é como os rappers conseguem expressar o que sentem de uma forma tão clara, humilde e forte a realidade da vida.

Nisso, navegando pelo blog do Crônica Mendes, uma poesia me chamou a atenção. Ela segue logo abaixo.

Apertado
Às cinco da manhã,

Saio apertado de uma noite de sonhos

atordoados.

Um gole de café, frio, de ontem

desce apertando a garganta.

É muito cedo, mas

O tempo me aperta,

Estou atrasado.

No ponto em ponto,

subo no ônibus, apertado.

Chego com o tempo cravado.

Durante todo dia, me aperto para cumprir

a meta do “necessário”.

Mesmo apertado, o tempo é precioso,

não permite minha ida ao banheiro.

Pouco tempo depois, hora do almoço.

Lugar apertado, minha marmita pequena, apertada,

entre arroz feijão e mais nada.

a dor me aperta o estômago.

Já são 18 horas, mas estou aqui a 12.

Me apertando para construir o que não será meu.

Eu vou voltar, novamente apertado,

Estamos todos apertados como sardinha enlatada.

Chego as 21.

Num cômodo apertado.

Um beijo na família, um banho no corpo,

Um aperto no coração...

Me aperto para dormir, me aqueço.

Depois, no dia 30, as contas me apertam...

me sufocam, querem me matar

querem que eu me mate.

Me apertam

para eu aperta o gatilho.

Me apertam,

não me querem aqui.

5 da manhã, outra vez,
Domingo.

Por: Crônica Mendes

High School Electro Musical by Lahud


High School Electro Musical é o nome que Lahud deu a seu mais recente set de electro.

As tracks estão muito boas com destaque para "Neelix Ft. Potter - Good Evening (Electrixx Rmx)", minha favorita.

Tracklist:
01. Spencer Vs Hill - Sunbeam
02. Fukkk Offf - Worldwide (Fukkk Offf Rmx)
03. Porter Robinson - The Wildcat (Lazy Rich Rmx)
04. Spencer Vs Hill - Less Go! (Porter Robinson Rmx)
05. Bruno Barudi Vs Victor Ruiz - Smart Vs Clever (Miles Dyson Friendly Rmx)
06. Deadmau5 - Cthulhu Sleeps
07. Neelix Ft. Potter - Good Evening (Electrixx Rmx)
08. Da Fresh - Sneaky Sound (Roy Rosenfeld Rmx)
09. Reset - Prepare To Fight
10. Lazy Rich, Porter Robinson, Sue Cho - Hello
11. 30hz Ft. Yolanda - Daddio (Miles Dyson Rmx)
12. Spencer Vs Hill - Yeah Yeah Yeah

Segue links abaixo, de dois servidores diferentes, para download:

http://hotfile.com/dl/96720699/12b7ba0/LAH-HSEM2o1i.rar
http://oron.com/uzo65q8yy2op/LAH-HSEM2o1i.rar

Good Vibes... Peace4ALL

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

20 anos de psytrance, tudo num livro


Às vezes a música eletrônica nos passa a falsa impressão de ser um estilo de música relativamente novo. Quem diria que o Trance Psicodélico já tem mais de 20 anos de história? Isso mesmo. E para homenagear esse estilo de vida que atrai milhões de adeptos no mundo inteiro, foi lançado recentemente o livro “Goa – 20 Years of Psychedelic Trance”.

Trata-se de uma publicação única sobre o movimento e a geração Psytrance, e o primeiro livro que descreve a cena como um todo, desde os primórdios em Goa na Índia, até a geração atual. O livro está dividido em diversos artigos, descritos por 41 pessoas influentes na cena Psytrance internacional, dos 5 continentes. Figuras como Raja Ram, Chicago, Goa Gil, Sam Chaishop participam da publicação. E representando o Brasil, temos o depoimento de Kranti Pessoa, precursor da cena psicodélica no Cerrado.

É uma publicação bem completa, que aborda tópicos como a História e Evolução, Cultura, Espiritualidade, Drogas, Arte e Cultura, Cena ao redor do Mundo, e o Futuro do Psytrance. Acompanham o livro um poster e um DVD, este último produzido pelos artistas do Psynema.

Maiores informações: http://www.nachtschatten.ch/goabook/

Fonte: Mushrootz

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Alesis Studiodock: Home Studio com iPad

Hoje li um artigo no site da DJBan muito interessante.

Nele Thiago de Lucca descreve como funciona o Studiodock, que nada mais é do que uma plataforma física que agrega mais funções ao iPad, deixando-o quase que totalmente pronto para uma estação de trabalho com áudio.

Observe as fotos abaixo:





Com este equipamento, o iPad ganha uma entrada USB, duas conexões MIDI, entrada de fone com nível de volume separado, controle de nível de volume geral (Master), duas entradas para instrumentos (P10, XLR) ou microfones (com Phantom Power, permitindo o uso de microfones condensadores), duas saídas de áudio e uma saída de vídeo.

Fiquei impressionado com isto e ainda fico imaginando como seria usá-lo em uma apresentação ao vivo, seria muito louco...

No vídeo abaixo, que foi gravado na NAMM 2011 pelo blog PalmSounds, é possível vê-lo com mais detalhes:

ONErpm: Distribuição de música digital independente


O serviço de música digital do Terra, o Sonora, organizou uma mesa de debate sobre o mercado digital nos dias de hoje. Em um contexto em que a música está cada vez menos dependente de CD e cada vez mais na rede e em plataformas móveis, a indústria fonográfica teve que se adaptar a essas mudanças para não perder a vez. No palco, James Lima, há 15 anos na carreira fonográfica independente e representante da distribuidora digital ONErpm no Brasil e na América Latina, mostrou como o modelo de negócio da distribuidora tem funcionado muito bem no Brasil. James contou que desde que as lojas de CDs começaram a sumir do mapa, ele estava em busca de um formato para distribuir música sem depender de um local físico. Foi aí que ele descobriu a ONErpm dos americanos Emmanuel Zunz, fundador do selo Verge Records; Matthew Olim, co-fundador da CDnow - empresa pioneira da distribuição de música digital - e Dmitri Vietze, fundador e propreitário da agêndia Rock Paper Scissors.

Esta é uma distribuidora de música digital que faz ponte entre músicos independentes, selos e lojas como iTunes, Sonora (Terra), UOL e até operadoras como a Tim, Vivo, Claro e Oi, que disponibilizam as faixas também como ringtones, truetones e afins. Qualquer artista ou produtor independente (ou não) pode fazer o cadastro e inserir suas músicas no site, colocando uma capa no CD e até escolhendo as lojas e países onde quer que sejam distribuídas suas canções. Então, depois de 48 horas, as faixas estarão disponíveis para download nas lojas virtuais que a pessoa escolher e prontas para serem consumidas. "Ela funciona como uma distribuidora de música digital com auto-atendimento", explica James.

O upload de um álbum, com até 14 músicas, que será distribuído apenas para o iTunes, por exemplo, custa R$29,90 e a distribuição para todas as lojas chega até R$60. Já o upload de um single, até quatro músicas, é R$10 para todos os canais.

Como a ONErpm tem parcerias com grandes lojas virtuais, o trâmite funciona sem intermediários, algo bastante incomum no Brasil. E o melhor, os artistas ficam com 90% dos royalties pagos pelas lojas. Os autores e produtores também podem publicar de graça as músicas na própria loja da ONErpm e disponibilizar downloads promocionais de até três músicas por álbum. "Nós queremos fazer algo justo para o artista".

Aqui no Brasil, Céu, Bebel Gilberto e até Xitãozinho e Xororó já entraram na onda. E o que tornou o negócio ainda mais atrativo é que a empresa não exige exclusividade como canal de distribuição, ou seja, os donos das músicas têm 100% dos direitos autorais. Todo o dinheiro arrecadado pode ser resgatado, a qualquer hora, pelo PayPal, o que também permite que os artistas controlem suas vendas em todas as lojas de maneira bem transparente. Caso o artista queira sair da plataforma, ele encerra seu contrato tranquilamente e retira sua música do ar.

Apesar de o modelo ser um facilitador para o artista, James, que agora também é sócio da plataforma, garante que pra eles também é um bom negócio, pois pode se expandir para games, livros e um monte de outras coisas. "Se daqui um tempo tivermos milhares de conteúdos dentro da plataforma, nós conseguiremos um bom lucro". A ONErpm foi lançada no Brasil e América Latina em setembro de 2010 e a partir deste mês começa a funcionar para o mercado americano. Pra quem se interessou pelo projeto, entre no site e conheça mais e, quem sabe, cadastre sua música.

Fonte: Olhar Digital

Por: Stephanie Kohn

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Balada e sobriedade no mesmo barco


Os baladeiros do novo milênio contam como estão embarcando em diferentes (e muito mais saudáveis) possibilidades de curtição.

2010. A música eletrônica e o mundo percorrem um longo caminho. Tudo o que se precisa para uma boa balada hoje são um sistema de som potente, algum top DJ nas picapes e uma galera bonita e animada na pista, certo? “Peraí”, você pergunta, “mas e os drinks, e todas aquelas outras substâncias químicas potencializadoras da diversão?”. Hummm… eu mencionei que estávamos em 2010, não? Faz parte de uma nova concepção de mundo romper com antigos paradigmas, abrir a mente, blá blá blá. Talvez você estranhe está idéia a princípio, ou ainda não a tenha considerado com a devida atenção; provavelmente nunca a experimentou. Mas dê a ela uma chance… Tem bastante gente curtindo – ou seja, não é impossível. Um deles é Norman Cook (foto), conhecido popularmente pela alcunha de Fatboy Slim.

“Eu tive que aprender um novo método de vida que não envolvia álcool e drogas. Quando estou viajando e tocando, a diferença é incrível. Eu simplesmente vou para a cama depois do show. Agora, eu me lembro de tudo”, diz ele. Podemos dar crédito a Norman, que prestou tantos anos de serviço à boa música eletrônica e até pouco tempo atrás costumava tomar ‘”uma ou duas garrafas de vodka a cada noite que estivesse tocando”, e que agora já tem uma maratona completa no currículo (sim; 42 quilômetros, correndo). Não é preciso levar em conta a motivação que levou Norman a esta mudança de hábitos, tampouco fazer disto uma cruzada ou caça às bruxas. A idéia é apenas propor uma reflexão, uma transgressão saudável à associação vigente ‘balada-música alta-álcool-drugs’.

Antigamente, “it was all about music”; Derrick May que o diga. Tendo sido um dos criadores do techno de Detroit, nos idos de 1987, ao lado de Kevin Saunderson e Juan Atkins, o ‘Innovator’ ainda hoje fica perplexo com o rumo tomado pelo comportamento padrão na cena eletrônica: “Infelizmente, a maior parte da garotada nunca vai entender sobre o que a música era ou sobre o que poderia ser. Somente alguns de nós têm algum coração, alguma intenção real de fazer algo ou tentar fazer a diferença. Apenas alguns de nós entendem do que se trata. O resto destes caras surgiram do nada e não estão levando a cena a absolutamente lugar nenhum. E a cultura das drogas está acompanhando isto por que a maioria da garotada ai dançando esta música não entende como alguém curtiria este som sem tomar uma ‘bala’ para a música instantaneamente ficar legal.”

Mas mesmo descendo do Olimpo das cabines dos mega DJs e pioneiros da senda eletrônica, esta idéia vem ecoando em alguns corações e mente mais sintonizados das pistas. Talvez seja algum tipo de ‘maturidade’ adquirida após anos de boemia, ou pode ser que uma nova consciência esteja mesmo aflorando neste ritual tribal milenar que é o dancefloor. “Eu adoro sair, principalmente, pra curtir o som e deixar meu corpo falar a língua da música. Pra mim esse é o foco, e o resto é consequência".” diz Ricardo “Johnnie” Martins, 32. Ele é um destes baladeiros que tem naturalmente uma filosofia ‘Derrick May-feel the beat’ por trás – mas que também conta com a bagagem adquirida ao longo dos anos de atividade noturna para ampliar sua visão de mundo e seu auto-conhecimento. “Sempre achei que aquilo tudo era passageiro. Que fazia parte de um momento da vida. Chegou uma hora que meu corpo começou a rejeitar. Então achei que estava na hora de dar um ‘level up’ e abrir uma nova fase, mais saudável, mais lúcida e consciente”, declara. Mayara Beckhauser Amaral, 23, outra adepta das ‘noitadas sem aditivos’, já se acostumou com as reações cômicas, mista de incredulidade e admiração, de seus amigos e conhecidos: “As pessoas que não sabem e nem imaginam que não bebo. Quando descobrem, ficam abismadas e perguntam: ‘noooooosa, mas aquele dia você estava bêbada né?’, recordando alguma ocasião na qual fiquei até de manhã na balada, ou que dancei muito. Quando digo que não, sempre escuto: ‘ai…. queria ser assim’”, conta ela. Como bônus adicional, a memória, a atenção e a concentração ainda agradecem a ausência das substâncias corrosivas. “Pelo fato de estar sóbria sou capaz de lembrar a maioria da músicas que escuto num set que eu goste”, diz ela.

Mas qual é o segredo para se divertir sem os tradicionais alteradores de consciência? Seria algum super poder desconhecido?! ‘Atitude’ sempre funciona – por mais chavão e auto-ajuda barata que a expressão possa parecer. Mas é tão óbvia, justamente, por ser verdadeira. Raphael Cagnotto, 28, nos dá a sua receita de posicionamento eficaz: “Tenho amigos queridos que bebem e fumam; sempre saíamos juntos para a antiga Lov.e, ou a D-Edge, nos dias de hoje. Nem por isso eu sinto atração pelos hábitos deles. Por sinal, não foram poucos os que , depois de me observarem, como referência, pararam de beber, fumar ou usar drogas. Como me posiciono sem medo de parecer careta, todos sempre me respeitaram e me tiveram em alta conta”. Bem, se você quer ajudar a mudar o mundo, comece por você mesmo – pode acabar dando certo. “Volta e meia aparece alguém perguntando se tenho ‘bala’, porque estou o tempo todo dançando e bebendo água… (risos) Mas sempre tiro um sarro da situação”, diz Fernando Almeida, 20, que há sete anos só cai na night ‘mocido a água’. Ele aponta ainda uma expansão da sensibilidade percebida durante as baladas: “Hoje consigo literalmente sentir a vibe das festas, pois estou consciente o tempo todo.” Ricardo concorda: “Sinto que agora estou mais exigente com o tipo de som e o ambiente que cada balada apresenta, e escolho melhor que antes. Antes nada disso tinha importância”, conta ele. Realmente, quando se está numa boa festa, o excesso de estímulos para os sentidos é tão grande (o contato com muitas pessoas, a música alta, pulsante e hipnótica, as luzes coloridas, os perfumes, etc.), que pode terminar por provocar um tipo de hiperestesia – um intenso aguçante dos sentidos, acompanhado de uma saudável sensação de euforia, efeito da produção de determinados hormônios e neurotransmissores naturais do nosso próprio organismo. Uma verdadeira viagem consciente, cujo combústivel é a festa, a nave é o corpo e o piloto é a sua consciência. Será que você está pronto para embarcar?

Fonte: rcgomes

Por: Walter Cândido – Revista House Mag 21ª edição

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sets de Animalis e Rosa Ventura pra download


Hoje vou deixar uma dica pra vocês de dois sets.

Um é de Animalis, onde foi um especial de Natal, que tem muitas músicas novas que ainda nem foram lançadas e parcerias com Sub6, Freaked Frequency and Last Man Standing...

O outro é de Rosa Ventura, uma DJ que além de ser muito linda toca pra caramba.

Os sets seguem uma linha trance diferente do trance de antigamente, tendo uma "pegada" um tanto quanto "tech", mas, na minha opinião, muito bons. O legal da música é exatamente isto, está sempre mudando, sempre em transformação.

Ambos os sets estão nos soundcloud dos artistas, logo abaixo terá um link direto para eles.

http://soundcloud.com/animalis/promomix2011-christmas-edition

http://soundcloud.com/mia_ventura/01-european-progressive-trance-djset

Peace4ALL

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O poder de um DJ

No blog do Ilan Kriger vi um vídeo muito loko onde um cara na Austrália, no bom estilo "O Impostor" (do Pânico na TV), consegue entrar em clubs sem pagar nada, apenas dizendo que vai tocar no local.

Ele também consegue não pagar pedágio, entrar no congresso australiano, dentre outras coisas...

Vale a pena dar um confere no vídeo:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Previsões para discotecagem


Hoje no Psicodelia, li um artigo onde tinha o que se pode chamar de "previsão" para o mundo para discotecagem em 2011, levantado pelo blog estrangeiro Digital DJ Tips.

Os pontos levantados foram muito interessantes e, particularmente, será quase certo que aconteça.

Deem um confere nas seis dicas:

1. 2011 vai ser o ano dos 4 decks.

2. A discotecagem sem computador se tornará menos popular.

3. O Ableton se tornará mais atrativo para DJs.

4. Telas sensíveis ao toque farão maiores incursões na discotecagem.

5. A discotecagem se tornará mais visual.

6. A discotecagem digital se tornará mais aceita.


Peace4ALL