segunda-feira, 19 de julho de 2010

As raves no topo da pluralidade


"Longe das grandes mídias e dos confortos urbanóides dos grandes centros, os produtores da cena eletrônica estão na frente no quesito organização. Os eventos aglomerando música, artes plásticas, artes visuais e adrenalina ainda conseguem pregar um estilo de vida para além do statu quo, em contato com a natureza e com o eu interior. Eventos que no inicio tinham apenas o PsyTrance, hoje abrem espaço à toda cena alternativa da música e das artes. A decadente cena da música alternativa brasileira, órfã de público, deixa de lado as antigas rixas e preconceitos para se juntar a estes megafestivais, que normalmente são realizados em fazendas e sítios. Nomes como D2, Céu, Copacabana Club, B Negão e os Seletores de Frequência, entre outros, já são nomes conhecidos destes festivais. A união de diferentes vertentes da música parece estar de acordo com uma tendência dos nossos tempos. Enquanto o mercado fonográfico busca a segmentação de estilos, criando nichos cada vez mais estreitos, para públicos restritos e estigmatizados. Isso se torna difícil para o público entre os 20 e poucos e 40 e tantos. Esse público migra das modinhas, dos estilos pueris e comerciais, busca sensações diferentes, busca a cerne da arte, do acontecimento estético do momento, da fruição cotidiana. É aí que as raves entram na vida de um pós-adolescente, ou de um pré-quarentão."

Dentro deste conceito: de unir artes plásticas, música eletrônica e ôrgânica, bandas e muitas outras maneiras de expressão de sentimento do ser humano acontece dia 21 de agosto de 2010 a Tribal Tech edição São Paulo, que por sinal estou muito a fim de ir.

Ser der tudo certo e eu conseguir ir, postarei aqui como foi.

Fonte:
http://redemulticult.com.br/profiles/blogs/as-raves-no-topo-da